O câncer de mama é uma doença que avança no Brasil Sua incidência é de 49.400 casos / 100.000 mulheres sendo a neoplasia com maior índice de mortalidade (dados de 2008 – Fonte: Datasus & INCA). Um dos fatores mandatórios para o prognóstico dessa doença é o estadiamento em que se diagnostica a lesão maligna. Mulheres diagnosticadas em estágios iniciais tem maiores chances de cura total enquanto que aqueles diagnosticados em estágios tardios, muitas vezes, os tratamentos são paliativos. Sendo assim, conhecer os fatores que são mandatórios na transformação inicial da célula em células tumoral é de suma importância Existem poucas moléculas reconhecidas como biomarcadores que sejam utilizadas para esse fim. Exemplos dessas são o BRCA-1, HER-2/neu e EGFR1. Dessa forma, o objetivo dessa linha de pesquisa é buscar alteração nos fatores reguladores de proteínas responsáveis pela transformação inicial das células epiteliais de mama em células tumorais. Para isso, analisaremos fatores de splicing importantes tais como SF3B1, SRSF1 e RBFOX2, bem como sua interação com pre-mRNAs no complexo do spliceossomo em modelos de cancerização in vitro. Além disso, avaliaremos também os níveis de diferentes proteínas séricas no soro de pacientes com câncer de mama no estadiamento inicial. Espera-se, com essa linha de pesquisa, conhecer os fatores que são alterados nos primeiros momentos da cancerização e identificar novos biomarcadores séricos que possam indicar desenvolvimento inicial do tumor de mama, mesmo antes da sua identificação por diagnóstico de imagem.